CESVI Brasil - Centro de Experimentação e Segurança Viária

Tipos de pequenos danos nos veículos

Deformações com e sem dano à pintura.

30/11/2021
Na oficina de funilaria e pintura, são considerados pequenos danos aqueles que dispensam grandes intervenções para o reparo no veículo, permitindo um trabalho mais rápido e uma quantidade menor de processos – além de um custo operacional baixo. Na maioria das vezes, a necessidade do reparo é exclusivamente estética – um dano pequeno não chega a afetar o funcionamento do veículo. 

Pequenos danos tanto podem incluir apenas funilaria leve, sem necessidade de pintura (como nos casos de RSP – reparação sem pintura –, o famoso martelinho de ouro) ou o contrário: somente processos de preparação e pintura, sem demanda de correção da superfície da chapa por funilaria. 

Confira a seguir os tipos de pequenos danos que costumam chegar à oficina. 

DEFORMAÇÕES SEM DANO À PINTURA 
Podem ser distribuídas ou pontuais, vincos ou ressaltos. 

Na deformação distribuída, o dano na chapa do veículo é esférico e regular (cavidade ou protuberância), causado por aplicação de força ou projeção de agente externo. 

Na deformação pontual, a força foi exercida numa área específica, muito pequena, provocada normalmente por objetos pontiagudos ou impactos. 

O vinco é uma deformação retilínea, causada por contato de objeto ou corpo estranho, de perfil laminar, ou objeto pontiagudo, que exerça deslocamento sobre a chapa quando em contato com ela. 

Já o ressalto é uma saliência que pode se formar na região periférica das deformações – não importando se elas forem pontuais, distribuídas ou vincos.

DEFORMAÇÕES COM DANO À PINTURA 
É importante compreender os tipos de danos que podem passar por serviços rápidos de repintura.

Risco superficial 
A profundidade não excede a camada de verniz, e o risco pode ser removido por polimento. Esse tipo de dano geralmente é provocado pelo contato com tecido grosso e por pequenos atritos com objetos pontiagudos, como chaves, canetas, galhos etc.

Risco intermediário 
A profundidade não excede a camada do pigmento, mas só o polimento não é mais suficiente para remover o dano, que precisa ser submetido à técnica de reparo rápido.

Risco profundo 
A profundidade atinge o primer abaixo da pintura ou a própria chapa. O risco pode ser reparado a partir da aplicação de fundo.

Pequenas imperfeições
Complementando essa classificação de danos para reparo rápido, pode haver ainda a necessidade de pequenos reparos na superfície metálica (chapa) a fim de corrigi-la e retirar imperfeições.
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