CESVI Brasil - Centro de Experimentação e Segurança Viária

O que a indústria pensa sobre motos elétricas

Rota 2030 prevê menos carga tributária para automóveis híbridos e elétricos... mas só para carros e comerciais leves. E motocicletas?

06/08/2018
Depois de vários meses de atraso, o Rota 2030 prevê menos carga tributária para automóveis híbridos e elétricos. O IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) desses veículos vai cair dos atuais 25% para uma faixa entre 7% e 20%, dependendo da eficiência energética do automóvel, a partir do final do ano, conforme confirmou a Anfavea, a associação das montadoras.

No entanto, de acordo com o MDIC (Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços), o novo regime automotivo não contempla qualquer benefício para a comercialização de motocicletas elétricas ou híbridas. Consultado pela reportagem, o ministério diz que “o decreto que foi publicado altera apenas as alíquotas do IPI para automóveis e comerciais leves híbridos e elétricos e, para motocicletas, até o momento, não há incentivos fiscais”.

A reportagem do UOL procurou a Abraciclo, associação nacional das montadoras de motos e bicicletas, e a Honda, que detém cerca de 80% das vendas locais de motocicletas, para saber as perspectivas de eletrificação de veículos de duas rodas no Brasil.

De ambas, a reportagem ouviu a mesma coisa: não há planos de oferta de motos elétricas e/ou híbridas dessa categoria em larga escala a curto prazo, pois aqui, nesse segmento, o foco é a tecnologia flex.


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