CESVI Brasil - Centro de Experimentação e Segurança Viária

Consumidor mais exigente força a evolução dos carros de entrada

O carro básico atual deve ter serviços mais completos, não precisa necessariamente ser grande mas sim oferecer conforto e dar status.

01/09/2017
No Brasil do início da década de 1990, surgiram os primeiros carros de entrada, usando o termo "carro popular". As montadoras brigavam por preço e adequavam seus carros a exigências legais para ter alíquotas menores: menos equipamentos, motor de 1 litro de capacidade, apenas duas portas, motor bicombustível. Tudo isso alavancou vendas e atraiu consumidores que não queriam ou não podiam gastar muito. No fim, o que se sabia era: o carro teria tecnologia e luxo zero.

Voltando a 2017, temos outra realidade: regras mudaram, o nível de exigência do consumidor avançou e fabricantes brigam para tentar incluir tecnologia, design e ainda consumo eficiente (por força da regra do regime automotivo) dentro da proposta do carro de entrada. No fim, com esse pacote completo fica impossível ter um "carro popular" do ponto de vista de valores pagos. 

"O perfil do consumidor mudou ao longo dos anos. Em 1990 ninguém imaginava ter celular. Hoje todo mundo tem. As montadoras acompanharam essa mudança de perfil. Na minha cabeça não existe mais carro popular. Ninguém quer comprar um carro sem ar[-condicionado], sem sistema de conectividade, travas e vidros elétricos", afirma o consultor técnico da ADK Automotive, Paulo Roberto Garbossa.

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