As montadoras chinesas apostam na retomada do crescimento do mercado automotivo para tentar uma nova ofensiva comercial no Brasil, já que a primeira não lhes deu a relevância esperada.
Nos últimos cinco anos, as oito marcas chinesas que atuaram aqui venderam 96 mil unidades. O montante representa quase a metade do que um único modelo, o Chevrolet Onix, emplacou somente em 2017 (188,6 mil unidades).
Das oito empresas que se aventuraram no país restaram apenas quatro: JAC Motors, Chery e Lifan. Outras como Changan, Hafei, Jinbei e Geely estão com as atividades suspensas.
A JAC planeja vender oito mil veículos em 2018. A empresa chegou em 2011 ao mercado brasileiro e emplacou 23,7 mil veículos no primeiro ano. Em 2017, foram apenas 3,8 mil unidades.
O fim da cota para importações, de 4,8 mil carros por ano, é um dos motivos do otimismo. A empresa que ultrapassasse o limite era sobretaxada em 30 pontos percentuais do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), de acordo com o Inovar-Auto, regime automotivo que vigorou até 31 de dezembro de 2017.