Segundo Ilona Szabó de Carvalho, diretora-executiva do Instituto Igarapé, a maneira como dirigimos é um reflexo do nosso compromisso democrático mais amplo, sendo que a civilidade que demonstramos nas estradas e ruas das cidades vem em pequenos atos: sinalizar ao dobrar, parar nos sinais vermelhos, dar preferência a pedestres em suas faixas, ultrapassar pelo lado esquerdo. No entanto, nas rodovias brasileiras, o que vemos é justamente a falta dessa civilidade.
“Somos uma sociedade em busca do interesse público — respeito entre os cidadãos, valorização do transporte coletivo e dos pedestres? Ou somos uma sociedade que só preza por interesses individuais e familiares, sem a paciência para as cortesias mais básicas, driblando as regras e acelerando por nossos interesses privados?”