“Os automóveis são 80% dos veículos nas vias principais, ocupando muito mais espaço que os ônibus para transportar uma quantidade menor de pessoas. Precisamos entender que o veículo automóvel requer grande espaço para circular e que é fisicamente incompatível com o sistema viário —nenhuma grande cidade no mundo conseguiu acomodar seus automóveis.
É necessário que o custo cobrado (e percebido pelas pessoas) por usar o automóvel incorpore os seus impactos físicos, ambientais e econômicos.
O custo precisa ser alterado para valores mais próximos dos europeus, em que usar o carro em grandes cidades custa de cinco a sete vezes mais que usar o transporte público em uma viagem similar. Caso contrário, não é possível evitar o uso excessivo do automóvel.”
Confira na íntegra
este artigo de Eduardo Vasconcellos, diretor do Instituto Movimento e assessor da ANTP (Associação Nacional de Transportes Públicos), para o jornal Folha de S. Paulo.