"Quando a pessoa não sabe que tem um problema, comporta-se de modo diferente de quando está informada. Por isso é muito importante que os proprietários fiquem atentos e sempre atendam aos recalls. Mas, aqui no Brasil, o percentual é inferior a 40%", revela Hélio Fonseca, perito em veículos automotores do IBAPE/SP (Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia de São Paulo).
Para ele, isso se deve à falha de legislação quanto à forma de convocação. "Geralmente as chamadas são feitas na TV e em jornais, mas em anúncios pouco ilustrativos e complicados. Além disso, muitos carros já trocaram de dono. Por isso, é importante que a comunicação seja feita por documento registrado em nome e no endereço do atual proprietário do carro. Este, se não atender ao chamado, também deveria ser responsabilizado em parte, no caso de acidente, desde que estivesse ciente", afirma.