Da fabricação do automóvel ao cliente final, o veículo irá passar por muita movimentação nas etapas de logística de distribuição – e isso pode afetá-lo. Há chance de danos relacionados ao tempo (sol, chuva...) e sujeiras pela exposição. Além disso, o manuseio do veículo nesse período sempre é uma possibilidade de que o carro tenha um leve esbarrão em alguma estrutura ou mesmo em outro carro – coisa que pode acontecer nas manobras para o acondicionamento temporário, no embarque e desembarque dos caminhões-cegonha.
De forma a minimizar e eliminar esses riscos, os fabricantes produzem proteções necessárias em áreas predefinidas da carroceria, do acabamento ao interior. São os chamados protetivos. As aplicações de protetivos podem variar tanto pelo formato quanto pelo tipo de material. As variações ocorrem de acordo com sua aplicabilidade em superfícies externas expostas de diferentes dimensões, como em peças e acabamentos ao longo da carroceria e do interior do automóvel.
PEÇAS MAIS AFETADAS
Por meio de um estudo gerado pelo CESVI, com uma amostra superior a 33 mil unidades, constatou-se que geralmente as principais peças afetadas durante o processo de distribuição e armazenamento do veículo são:
Frontal – Para-choque dianteiro
Central – Porta dianteira esquerda
Traseira – Para-choque traseiro
Os protetivos geralmente utilizados são películas adesivas, espumas sob as películas, plásticos rígidos e tecidos com velcro.
No interior dos veículos também são utilizados protetivos como capas plásticas, além do uso de películas adesivas e papelão.
Além disso, para movimentações do automóvel tanto na fábrica quanto nas transportadoras, as operações que envolvem manobras dos veículos devem ser realizadas corretamente e com a atenção do operador, colaborando para a redução da ocorrência com avarias.